quinta-feira, agosto 09, 2012

E tudo está no seu lugar....

2012 ia passando em brancas nuvens aqui no blog. Ia, mas não vai mais porque resolvi escrever alguma coisa aqui para variar. Nos dois últimos posts, do passado ano de 2011 falei em bancos bonzinhos e balanço de vida.

Mudamos de ano, não mudamos de procedimento, a minha vida continua no balanço e os bancos continuam "tirando sarro" com a plebe ignara, apontando inúmeros motivos (falaciosos) para praticarem extorsão com o povo brasileiro, como sempre ovelhinha alienadas, presas fáceis.

Da política nem é bom falar, depois que os petralhas tomaram o poder e adotaram o "toma cá dá lá" como norma, as ovelhinhas alienadas só pensam em bolsas, ou melhor, nos seus próprios bolsos. Não há maldades que eles pratiquem sem que sejam perdoados total e cabalmente por esses que só pensam em si, sem ter o menor senso de patriotismo.

E essas porcarias se sucedem no poder, sai um ruim e entra outro pior. O país avança em notícias, em mídia paga, em propaganda do que não fizeram, nem farão no futuro. As necessidade básicas da sociedade continuam abandonadas: não há saúde, não há educação de qualidade, não há segurança. O futuro é promissor....

A classe média, como sempre, paga a conta sem receber em troca nada do estado. É a grande vaca leiteira em cujas tetas se dependuram uma cambada de inúteis sem esperança de que venham algum dia parar com esse parasitismo. Uma cambada que se entope de filhos sem ter condições para ter um único.

Enquanto isso o povo canta (e dança) ao som de "moro num país tropical"....

quinta-feira, dezembro 29, 2011

Balanços

Estamos chegando ao final de 2011, nessa nossa maneira me engana que eu gosto de contar o tempo. Alguns acham que encerramos alguma coisa e reabrimos outra. Ledo engano que o tempo não é divisível, mas um continuum. Não precisamos de mudança de ano para mudar ou começar nada, nem acredito que mudanças de ano tenham o poder de mudar qualquer coisa.

Desculpe-me se eu lhe tiro a ilusão, mas sou apenas coerente com aquilo que a lógica me ensina. Se a vida é essa viagem que começa com o nascimento e termina na nossa morte, anos não são estações, paradas ou qualquer coisa do tipo, apenas uma forma de contar o tempo, de medir o quanto longevos (ou não somos ou seremos).

Existem mil frases de efeito para essa época do ano, algumas bonitinhas, outras rimadinhas, para todos os gostos. Muitos irão se empanturrar de comida e álcool comemorando o nada, pior, estragando a saúde na esperança de grandes mudanças que não virão, ao menos não virão pela simples troca de ano.

Por isso não faço balanço de final de ano, não sou pessoa jurídica, muito menos instituição bancária para me lambuzar nos lucros obtidos sobre a plebe ignara. Limito-me a mudar a data, trocar o calendário e seguir tocando a vida até quando Deus permitir.

quinta-feira, novembro 04, 2010

Os bonzinhos....

Os bancos que integram o nosso sistema financeiro - a julgar pelos comerciais apresentados na grande mídia - são organizações caritativas que se instalam ou se transferem de outros países com o único intuíto de ajudar a população.

São todos caridosos, são todos bonzinhos, e costumam cobrar juros e serviços a preços módicos de toda a população. Nem sei dizer como conseguem quase dobrar os seus já astronômicos lucros a cada ano, tamanhas as benécies que oferecem a população.

Nos últimos dias, não por coincidência o Banco Santander está se apresentando como a Madre Teresa das instituições financeiras: é propagandeado um festival de bondades para com a população brasileira.

Certamente não terá nada a ver com a realização do Grande Prêmio Brasil de Fórmula !, competição em que o piloto que nos representa é obrigado a "abrir as pernas" para a sua Alteza Imperial, o Princípe das Astúrias, Dom Alonso, patrocinado pelo mesmo Banco Santander - Espanhol.

Acho que o nosso povo não se lembrará do desonesto e inusitado fato, vaiando a plenos pulmões a presença de tão ético piloto que os representa.

É, acho que não...

terça-feira, outubro 26, 2010

Eleições

Domingo vamos comparecer para o derradeiro ato dessa tragédia que é o nosso processo eleitoral. Vamos decidir entre o péssimo e o horrível, entre o vampiro e a noiva de chuck, quem irá nos comandar nos próximos quatro anos, depois de oito anos comandados pela "coisa", pelo apedeuta.

Dizem que a participação é dever cívico; não sei, tenho minhas dúvidas, a mim me parece mais castigo. Não pelo que se viu nessa campanha, mas pelo que não se viu. Sei que política não é coisa para os puros de coração, mas também não precisava ser isso que está aí: um verdadeiro festival de cinismos, de encenações, um despropósito.

Também sei que não merecemos mais do que está aí, aquela piada do "você vai ver o povinho que eu vou botar lá" não é piada, é a mais pura realidade. Somos uma mistura de analfabetos formais com analfabetos funcionais. Temos analfabetos em grande quantidade até nos meios acadêmicos, não podemos almejar sorte melhor.

Que Deus nos ajude...



quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Precauções

Esta semana ouvi uma frase do jornalista Túlio Millman na Rádio Gaúcha de Porto Alegre com a qual concordo plenamente. Disse ele que as pessoas, assim como os computadores, deviam ser liberadas de exercer qualquer atividade fisíca acima de determinada temperatura.

E esse é o caso dos dias que estamos vivendo em Porto Alegre neste verão. Com temperaturas acima dos 33 graus e sensação térmica na faixa dos 40, não há a mínima condição de se exercer qualquer atividade fisíca, fora, talvez, dos ambientes com ar condicionado ou dentro de uma piscina.

No caso de Porto Alegre a explicação é simples: nossa cidade tem baixa altitude, situa-se ao nível do mar, é cercada por morros altos e ladeada por um grande rio, o Guaíba. Tudo isso faz com que a umidade do ar atinja altos índices, os quais, somados às temperaturas elevadas e a ausência de ventos, tornem o ar quase irrespirável nos verões.

Já é tradição que a maioria da população abandone a cidade nessa época. No verão Porto Alegre desertifica-se - tanto no sentido de abandono como atmosférico. Para os que ficam, não há a menor condição de se exercer qualquer atividade física mais intensa ao ar livre e, qualquer tentativa bem intencionada nesse sentido, logo se torna algo semelhante a estar em uma verdadeira sauna, fazendo com o "vivente" sue às bicas.

Existe algum sinônimo para "hibernar", no sentido de suspender as atividades corporais, no verão? Confesso que não sei, mas seja qual for o nome, é o mais recomendado para quem mora em Porto Alegre nessa época do ano aqui.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Desinteligências...

Sempre cobrei do meu povo um certo exercício diário dessa capacidade que nos torna afinal, diferente dos demais animais: a racionalidade, a capacidade de pensar. Pode parecer que estou chovendo no molhado. Ledo engano! Qualquer ser pensante se surprende com o número reduzidos de pares - ou seja - de outros seres pensantes.

Para a grande maioria vale o efeito manada: fazem tudo o que se espera de um rebanho, a mera repetição sistemática de atos e gestos que são executados e seguidos sem a menor reflexão. Usam as roupas que a maioria usa, as palavras e expressões, as gírias, tomam as mesmas atitudes, estão, por assim dizer, na moda.

Eu costumo dizer que sou um cara fora da moda. E não só no senso estético da expressão, mas no sentido de que não me agrada fazer ou deixar de fazer nada só para acompanhar um hábito generalizado. Há pouco um menino que conheço disse que eu escrevo empregando um português arcaico, porque segundo seu modo de ver as coisas eu escrevo diferente da maioria.

É verdade! Não fui contaminado pelo internetês, nem pelo simplismo da construção de algumas frases freitas usadas pela maioria. Costumo me expressar usando mais do que os quinhentos vocábulos usados pelos membros dessa nova geração - número que excede um pouco a possibilidade de compreensão de um símio ou cão.

Quer dizer, ainda estamos um pouco acima da escala dos irracionais. Mas não se desesperem, rapidinho chegaremos lá...

domingo, dezembro 20, 2009

A Conferência da Imbecil Diversidade

Reunidos pretensamente para salvar o planeta em Copenhague, a COP 15 – Conferência Mundial sobre o clima das Nações Unidas – fracassou por dois motivos básicos: não há nações unidas e os motivos que levaram os dirigentes do mundo livre e não livre ao conclave nunca foi a preocupação com o clima. Coloboraram para isso uma plêiade de atores que povoam o cenário mundial.

Começando pelo ator local, nosso molusco presidente, o apedeuta, que nem sabe da maioria daquilo que lê nos discursos preparados pela sua despreparada assessoria, que foi a Copenhague tentar fazer emplacar o marionete Dilmão. Com olhos em 2010, pela necessidade de manter a cumpanheirada no poder e fazer o sucessor que garantirá que não se levantem os tapetes do Planalto, Lula preparou o palco para a sua despreparada candidata. Todo mundo viu no que deu…

Obama foi a Copenhague com a corda no pescoço, embrulhado na tentativa de fazer passar um plano de saúde rejeitado pela direita reacionária americana derrotada no processo eleitoral e com a sua popularidade em queda livre. Obama carrega vários fardos: uma economia devassada deixada pelo “sábio” Bush, um país envolvido em duas guerras perdidas e, principalmente, o fato de ter sido eleito como um salvador da pátria.

A China foi a Copenhague disposta a não abrir do seu ovo de colombo: a economia de mercado. Depois de décadas sob o domínio de Mao e do mal, o gigante oriental descobriu que pode ganhar muito dinheiro vendendo quinquilharias para um ocidente sedento delas. Agora não quer abrir mão do seu sagrado direito de fazer e vender porcarias.

E o eixo dos imbecis – Castro, Chaves, Evo, Rafael e etc – foram a Copenhague na firme disposição do se manter no quanto pior melhor, dispostos a fazerem com que não se fizesse coisa nenhuma. O fracasso de Copenhague representa o sucesso do modo de pensar dessa gente.

E esse foi o resumo da ópera. Agora vamos ficar aguardando pelo aquecimento global, aumento do nível do mar e da estupidez humana neste planeta que vai aos poucos chegando ao seu epílogo…