quinta-feira, maio 11, 2006

Histórias do tempo da carochinha...

Era uma vez...

Um Partido dos Trabalhadores que continua sendo a piada de mau gosto no cenário. Agora, através do seu ex-secretário geral que, disse que não contradizia o dito porque não sabia o que dissera, mas, já contradizendo esse dito, antes dito ignorado, não desdizia o que havia dito, mas duvidava do teor do que dissera, embora sem saber o que havia dito, porque nesses ditos havia fantasiado, o que de certa forma invalidava os seus ditos, aqueles ditos que dissera em principio desconhecer. Entenderam? Nem eu!

Ao final da entrevista, restou, para todos, como em todos os depoimentos prestados pelos dirigentes e próceres petistas nas comissões de inquérito, uma demonstração de que, quem fala a verdade não tem porque temer nada, ou, como sempre, "cortando na própria carne", na usual clareza e franqueza insofismáveis dos petistas, restou claro para todos uma obscuridão total, ou restou que não restou absolutamente nada.

Entre os desditos do ex-secretário geral, tinha um dito que dizia que o dinheiro "era coisa do Delúbio", e que ninguém se preocupava nem gostava de lidar com dinheiro no partido - nem, vejam só, o Paulo Okamoto, reconhecido "unha de fome". "Era tudo lá com seu Delúbio", que buscava "sabe-se lá Deus aonde" - grifo de surpresa boba minha, como se alguém ainda não soubesse aonde ele buscava! Nos empréstimos milhonários, sem avalistas que os bancos concediam para ele, é claro!

E ele entrou por uma porta e saiu pela outra, e quem quiser que conte outra!

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