sábado, maio 06, 2006

O que cai e o que não cai bem

Estava lendo um artigo de um psicólogo sobre essa mania do nosso presidente de se comparar com outros líderes. Dizia ele - não sou um estudioso da matéria - que essa insistência em se comparar revela insegurança, pois os maiores não ficam se comparando aos menores. Afirmava, ainda, no seu artigo: "Você já ouviu alguma vez o Pelé levantar a questão sobre quem era o maior jogador de futebol do mundo? Ou se comparar com Maradona? Ele não faz isso porque não há necessidade, sabe que a sua superioridade é inconteste".

Já o nosso presidente acha e fica a toda hora afirmando que é o maior presidente que este país já teve, diz mais, diz que não "há na história do Brasil quem possa se comparar com ele". Tupetudo o torneiro mecânico semi-aculturado, não é mesmo? Ainda faz mais, pede comparações com o mundo, pois o Brasil é pouco para ele, humildade pouca é bobagem.

Para se comparar com Juscelino, formado em medicina, presidente em cuja gestão o Brasil cresceu 10% e não os 2,3% do super competente torneiro mecânico Lula da Silva, o "maior e melhor" resolveu fazer uma coleção de chapéus e bonés, copiando um hábito do Presidente Juscelino. Hoje vi uma foto do mister competência com um chapéu de maquinista de trem. Olha, sem querer ofender os maquinistas de trem, sabe, este tipo de chapéu até que combina com personalidade do torneiro mecânico, lhe cai muito bem!

O mesmo não se pode dizer de outros, de togas e outros chapéus que exigem conhecimento e distinção para serem usados, melhor é deixar para quem tem méritos, para quem merece.

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