quarta-feira, dezembro 07, 2005

Professora, procuro.


Eu sou um daqueles da geração da transição, a turma que já pegou os computadores madurão - para não dizer meio podrão, ou em termos mais atuais, bem tiozão. Sei, por experiência própria, que não adianta fugir do bicho, vale mais do que nunca o fecho do ditado, “o bicho pega e come mesmo, mermão”.

Durante o aprendizado, peguei muito touro a unha e, no outro lado da parada, joaninha com luva de boxe, e sei muito bem como é isso. Me dei bem, dominei razoavelmente a fera, hoje nos tratamos cordialmente, com um certa intimidade, somos “eu e tu”, sem muita frescura, não sou doutor na matéria, mas dá para o gasto.

Mas estou encrencando num bagulho trivial, mano, com esse tal de celular. Confesso, invoquei com a coisa, “peguei um certo nojo” do aparelho. O pior é que se que vou precisar da coisa, tecnologias nunca andam solteiras, você sabe, você anda meio metro e elas já estão trocando juras de amor.

Cada vez mais o aparelhinho nojentinho faz mais; imaginem essa, acreditem ou não, “ele ainda continua servindo para falar!”. Sinto que estou ficando cada vez mais tiozão, mais mané na coisa. Acho que vou ter que arrumar uma gatinha para me dar umas aulas. Alguém se candidata?

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