sábado, janeiro 05, 2008

Pois é...

... mudamos de ano, e não mudamos nada. A vida é um continuum, essa divisão do tempo, frações de horas, dias, meses e anos não passa de uma convenção burocrática, um embuste. De tudo não fica nada, passa o tempo e passamos nós, seres lábeis, tão transitórios quanto o tempo.

Estamos em 2008, e dizem que este é um "ano novo, uma vida nova", sei lá, eu sinto um cheiro de mofo aqui e acolá inconfundível, que traí essa afirmação, que denúncia os milênios que carregam esse oito.

Novo mesmo é o pacote no homem que ontem mesmo dizia que odiava os pacotes - agora eu sei porque ele - também - disse que era uma metamorfose ambulante (Eu acho que ele é uma "outra coisa" ambulante).


No mais tudo na mais perfeita "eme*"...

(* - "eme" de maravilha, é claro!)

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