Sai (aposentado) ainda jovem - ou nem tanto, nessa mania de não querer assumir a nossa velhice -, menos pela vontade de sair e mais pela sensação de que as cláusulas pétreas constitucionais - em que se baseam nossos direitos - parecem pouco sólidas, assentadas em pedra sabão. Fui antes que mudassem as leis - e mudaram!
Depois de aposentado, guardei para sempre chefes, gravatas, uniformes, relógio, turnos, tudo o que diz respeito às relações trabalhistas, e com a firme determinação de não voltar jamais a encarar isso tudo. Após mais de dez anos de aposentado - apesar dos avisos de que eu não duraria tanto sem trabalhar! - continuo cumprindo a promessa.
Já escrevi um livro, mil blogs, e agora virei marceneiro. E tudo com uma condição: só faço quando estou com vontade. Viva a liberdade!
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