Já nos crimes limpos, nos colarinhos e nos punhos brancos, imaculados, não há como aceitar o uso das algemas ou a divulgação na imprensa. São casos diversos, coisas incomparáveis. Como comparar um roubo de galinhas, crime famélico - e sujo, pela própria característica dos galinheiros - com esses outros casos refinados?
Casos que só afetam a saúde, educação, segurança, estradas, enfim, esse tipo de serviços público feito pra atender pobre que, cá pra nós, não conta muito no cenário, não é mesmo? Além do mais, o dinheiro retirado dos pobres tem bom uso, as verbas são surrupiadas por gente de luxo, por gente limpa, tornando-os ainda mais ricos, com mais condições de sustentar a limpeza e o luxo.
Depois, como disse Joãozinho Trinta, quem gosta de miséria é intelectual, pobre gosta mesmo é de luxo…
Um comentário:
É explicável: quem faz e quem administra as leis são os piores bandidos. Nada mais lógico que se protejam quando a "dura" e a imprensa chegarem.
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