
Chegando na rua, no primeiro contato com o frio, o corpo imediatamente acusa o golpe: as mãos endurecem - e somente elas! -, o nariz adota a cor do palhaço, fica colorido, exibindo um belo vermelho, dá saudade da cama na hora.
Falar do clima, sei, é chover no molhado - confessando a clara intenção de criar um estúpido trocadilho. Ocorre que aqui, clima não é assunto de quem não tem assunto, é assunto de quem sente no couro o clima, se é que me entendem.
A bela fotografia acima, Frozen Tears de Jim Richey, ilustra com perfeição esse post. Quase dá para sentir o mesmo frio que sentimos quando se olha para ela. Embora seja forçoso reconhecer que frio é uma figura de ficção para muita gente.
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