domingo, janeiro 28, 2007

Os Sem Máscaras

Mocinhos versus bandidos, o bem contra o mal, o eterno confronto da humanidade. Nos meus tempos da infância o entendimento era facilitado por algumas normas pétreas: a primeira e fundamental lei era que o bem deveria vencer sempre; apesar dos Zorros da vida, a norma também indicava que bandidos usavam máscaras, os mocinhos tinham um cavalo branco e a cara limpa.

Isso era para formar as novas gerações com valores morais corretos. Valores que os psicólogos depois disseram que não eram formados nesse tipo de filmes - depois disseram que não se formavam, também, em casais estáveis - e depois passaram a não se formar mais jovens com valores morais corretos em coisa nenhuma - exagero meu!, brincadeira com um pingo de verdade.

Com os novos valores que desvalorizaram os velhos valores, os "bad guys", o mal passou a vencer, e bandidos passaram a dispensar o uso da velha e incriminadora máscara. Quer dizer, a máscara era um artifício usado nos tempos da inocência para dificultar a identificação dos facínoras. Mas isso foi antes da investigação forense, dos crimes do colarinho branco e antes que as pessoas perdessem a inocência.

Quem poderia imaginar nos dias de hoje um herói tipo Superman? Alguém que "se mascara" colocando os óculos? De uma forma ou de outra, ficou muito difícil nos dias de hoje identificar os bandidos. Muitos, apesar de serem "do mal" tem uma cara bem simpática, aparecem na televisão e nos jornais e são tomados pela maioria como mocinhos!

Não sei, eu preferia no meu tempo, era tudo mais fácil...

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