segunda-feira, janeiro 01, 2007

Crônica do reconhecimento do nanismo

Tem coisas nesse mundo que são para ser do jeito que são, se é que me entendem, ou dá para entender nesse linguajar meio criptografado. Mudar a natureza de algumas coisas é querer ir contra o plano da criação, é antinatural e, no final das contas, antieconômico, pois os resultados são sempre desastrosos.

Essa coisa, para dar um exemplo, de problemas com o contrôle do tráfego aéreo, tem o seu erro não no controle aéreo, como muitos pensam, mas no tráfego aéreo. Não houvesse um, não haveria o outro, concordam? Ah! Mas não está certo - dirão algumas vozes discordantes. Como é que em outros países, cujos tráfegos são muito mais intensos do que os nossos, isso não ocorre?

A pergunta carrega a resposta: tráfego aéreo é coisa para os chamados "outros países", conhecidos também como "países sérios", lugares em que não se aposta na ignorância para solucionar os seus problemas. Para nós outros resta sempre os ônibus, a bicicleta, andar a pé e, em alguns casos, o cipó - isso nas zonas de intensa cobertura florestal, é claro!

Andaram sonhando aqui até com conquista espacial, e todos puderam ver o tamanho do timbó que deu, coisa que se ouviu até no espaço sideral. Pura falta de perspectiva, de reconhecimento das nossas eternas limitações, da escolha do meio certo. Deveríamos ter insistido com o pombo-correio. Aí sim!

Mas nem me falem! Eu mal consigo dormir pensando naquelas usinas em Angra...

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