sexta-feira, abril 28, 2006

Minha?

Eu tinha, essa mania de chamar de minha. Mas é uma impropriedade, ninguém é de ninguém, nem quando é, muito pior, e o que dizer quando não é. A minha mulher! Que minha, minha o quê, cara-pálida? Que pretensão é essa? Pode ser a "minha senhora", eu o servo, essa relação de senhoria ainda serve, outra qualquer não funciona. Dizem que todos nós precisamos de uma "amor pra chamar de seu", parafraseando a musica do Erasmo, mas não adianta, quem nas para servo nunca vai chegar a senhor.

Dizer a verdade eu preferia a alforria, porque essas coisas não podem ser pedidas, devem ser concedidas. Quem não faz bom uso deve ceder para outrem que o faça, vocês não concordam? Se o cara - boa coisa ou não, ninguém está querendo propagandear a mercadoria! - mas se o cara não é apreciado, não é justo que ele deva ainda se se rebaixar para pedir a sua própria alforria? É pedir demais, é ser cruel demais.

Para representar essa situação é necessário usar um palavrão, mais é o que melhor representa a situação: "não fode e não desocupa a moita". E o que tem de mulher assim por aí se fazendo de gostosa não é pouco. Quer saber? Larga eu pro mundo!

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