E foi assim que uma geração que nasceu e se desenvolveu sem os computadores passou a conviver com eles. Mesmo para aqueles que não se renderam inicialmente aos sistemas, a obrigação chegou à cavalo, ou via automação bancária, ou por obrigação funcional. O sujeito esperneava, dizia que não ia entrar nessa e, quando menos esperaava, amanhecia com um desktop na sua mesa de trabalho.
O jeito foi aprender a trabalhar com processadores de textos, planilhas de cálculos, softwares gráficos, etc. Boa parte da chamada "geração de transição" entrou no mundo da informática dessa forma, obrigado, na marra. Os programas não eram de boa qualidade, tinham defeitos, porque assim como a informática, eles eram primitivos, pertenciam a um ramo iniciante.
Hoje as primeiras gerações da informática já chegaram ao mercado, os atuais softwares estão a milhões de anos luz dos primitivos lançados no início da informática, e mesmo assim, ainda há milhões, talvez bilhões de usuários com imensas dificuldades na operação dos sistemas. Qual uma resposta lógica para isso? Não seria lógico de se esperar que a geração atual fosse muito melhor em termos qualitativos e quantitativos do que a anterior?
Essa é uma estatística complicada, principalmente num mercado que cresce num ritmo alucinado como este da informática, os parâmetros são extremamente difíceis de serem traçados. Talvez eu esteja sendo muito exigente com a geração de hoje, mas ainda vejo muita "ignorância informática", pelo menos mais do que seria de se supor ou de se esperar.
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