terça-feira, maio 30, 2006

Argumentos de (maus) perdedores

Estava lendo um artigo de um desses maus perdedores sobre as eleições na Colômbia. A vitória do atual presidente com 62% já no primeiro turno, segundo esses maus perdedores não convenceu. E começa a matemática dos maus perdedores. Porque não votaram não sei quantos, porque a oposição cresceu não sei quantos por cento, porque se... Bom! Vamos encurtar a conversa desses maus perdedores. Eles querem fazer crer que 22 é maior do que 62, e se você não se segurar muito nas suas convicções é capaz deles conseguirem com seus sofismas te convencerem disso.

Esses mesmos "democratas" não lembram que na Venezuela votaram nas últimas eleições um quarto dos eleitores, ou que Chávez - com seu sistema democrático de identificar os eleitores - obteve quase 100% dos votos. Onde já se viu resultado democrático como esse? Isso cheira a "democracia cubana", Fidel é tão bom que já está há mais de 40 anos no poder.

As coisas não funcionam assim meus amigos, nem todos os que vos lêem são estúpidos, vocês não estão escrevendo só para néscios. Muitos raciocinam, interpretam, conhecem um pouco do mundo, entendem os interesses que se escondem nas entrelinhas. Não estou afirmando que Uribe não tenha seus interesses ou seja um presidente perfeito, mas é possível defender a plataforma das guerrilha terrorista mantida pela cocaína das FARC?

Um grupo continua sonhando com uma utopia, sem nenhum modelo prático que o sustente. Defendem - embora não admitam - modelos em que o regime comunista foi adotado com a derrocada democrática. Ou acham, por acaso, que a China é democrática? Ou, quem sabe, Cuba? Ou talvez a Coréia do Norte? Depois, o mundo deve lembrar dos privilégios de quem é do "partido", ou seja, trocam-se os exploradores por outros, enquanto que para o resto do povo continua tudo na mesma, ou até piora, porque passam a viver sem democracia.

O capitalismo é uma merda? Verdade, o típo de regime que privilegia quem tem dinheiro. Agora, meus amigos, prefiro um milhão de vezes assim; prefiro viver pobre, mas com liberdade, do que viver pobre e sem a liberdade (vejam o paraíso de miséria cubano!) e ter ainda que conviver com os privilégios dos "macacos imbecis do partido".

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