segunda-feira, novembro 20, 2006

As comunicaçöes e a bocheba

Estamos em pleno século XXI, a era das comunicações já passou, já superamos sem sentir a barreira da videoconferência, hoje transmitir imagens e sons são feitos do passado. Dizem que quem diz eu sou do tempo é velho, pois bem, eu digo, fazer o que, né? Todo mundo caba dizendo um dia, acaba envelhecendo. Pois, no meu tempo, para se telefonar era preciso falar com a telefonista que completava a ligação com o telefone desejado. Não sou tão velho, não se assuste, mas morei muito tempo no interior, onde telefonia era sinônimo de central telefônica e de telefonista.

Mesmo nas capitais, o pessoal costuma criticar as privatizações, mas para obter uma linha era necessário esperar, e esperar muito, às vezes mais de três anos até que um milagre acontecesse, por intercessão de São Telefon e o telefone chegasse - e custava caro! Isso foi antes dos satélites, antes dos celulares, antes dos torpedos, antes dos chats da internete, quase na idade da pedra das telecomunicações.

Era de se esperar que as comunicações aproximasse as pessoas. E sabe de uma coisa? Até aproxima! Encurta distâncias, unindo pessoas que moram em locais distantes. Mas, como sempre, em tudo tem um mas, essa conjunção adversativa, verdadeira pedra no meio do caminho, a magia não sai de graça, e nesses tempos bicudos se comunicar sai caro. Ou sai mais caro para quem ganha pouco. O custo de equipamentos e contas já ultrapassa os limites do razoável; ou o limite que a maioria consegue pagar.

E a bocheba? Ela não tem nada a ver com essa história e ela tem tudo a ver com essa história. Não sabem o que é uma bocheba? Alguém sabe... alguém sabe...

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